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Por volta de 1471, Fernando Pó, navegador português quase desconhecido, chegou ao Golfo da Guiné e, navegando para Sul, aportou a várias ilhas: São Tomé, Príncipe, Formosa e Anno Bom. Estas duas viriam a fazer parte da República da Guiné Equatorial. A Formosa cedo tomou o nome do seu descobridor – Fernando Pó – vindo só, após o século XIX, a chamar-se Bioko, a sua designação actual.

A Guiné Equatorial tornou-se independente em 1968 após 190 anos de colonização espanhola, e após 11 anos de sofrimento às mãos de um regime cruel  e destruidor, o Povo da Guiné Equatorial foi libertado em 3 de Agosto de 1979, pelo chamado Golpe da Liberdade.

É um país da África Ocidental subsaarianacom cerca de 1,1 milhões de habitantes. Encontra-se situada no Golfo da Guiné e é integrada por uma região continental e uma região insular. A capital, Malabo, está localizada na ilha de Bioko. O país encontra-se dividido administrativamente por oito províncias: Annobón; BiokoNorte; Bioko Sul; Centro Sul; Kié-Ntem; Litoral; Djibloho   e Wele-Nzas.

A Guiné Equatorial constitui um dos países mais pequenos e menos povoados da África continental. As línguas oficiais são o espanhol o francês e o português.

A sua economia depende, essencialmente, da agricultura e da pesca, da exportação de madeira e de  minerais, sendo que, desde finais do século XX, a Guiné Equatorial tornou-se num dos maiores produtores de petróleo da África subsaariana, integrando em 2017 o 14º lugar da Organização dos  Países Exportadores de Petróleo (OPEP), passando assim a ser o sexto país africano na OPEP, juntando-se a Angola, Argélia, Gabão, Líbia e Nigéria, e é o segundo país lusófono a estar presente neste núcleo petrolífero, que representa a maioria da produção petrolífera mundial.

A Guiné Equatorial aderiu à Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) em 2014 e, em junho de 2017, no âmbito da XV Conferência dos Ministros da Justiça dos Países de Língua Oficial Portuguesa, que teve lugar em Brasília, foi aprovado o Protocolo Adicional número três ao Acordo de Cooperação que estabelece o Regimento da Conferência dos Ministros da Justiça dos Países de Língua Oficial Portuguesa (CMJPLOP), que redenomina a Conferência e permite a adesão da República da Guiné Equatorial à dita Conferência como membro de pleno direito.

A CPLP mantém a sua disponibilidade para apoiar a Guiné Equatorial no âmbito dos compromissos decorrentes das Declarações de Díli e Brasília, relativamente à adopção do Acervo da CPLP, nomeadamente em matéria de Democracia, Estado de Direito e do respeito pelos Direitos Humanos.